Semifinalistas 2020


Os Classificados


Nesta edição, entre 1.872 concorrentes, classificaram-se 22 romances, 22 livros de poesia, 5 livros de contos e 5 de crônicas, totalizando 54 obras de 3 continentes, publicadas por 34 diferentes editoras.


O Brasil, com 1.649 livros concorrentes, classificou 2,2% do total: 15 romances, 17 livros de poesia, 4 de contos e 1 de crônicas. Portugal, com 187 livros, classificou 8% do total: 7 romances, 4 livros de poesia, 3 de crônicas e 1 de contos. Os países de língua portuguesa do continente africano, Angola, Cabo Verde e Moçambique, com 17 concorrentes ao certame, elegeram 2 livros, 1 de poemas – cabo-verdiano – e 1 de crônicas – moçambicano.

 

Conheça aqui a lista de obras semifinalistas do Oceanos 2020.

 

Júri Intermediário

Os livros inscritos foram lidos e analisados por um corpo de 88 profissionais das letras – escritores, poetas, professores de literatura, críticos literários e jornalistas – de 6 países de língua portuguesa. Entre os jurados, foram eleitos os 14 mais votados para compor os dois júris subsequentes.


O Júri Intermediário, que entre agosto e novembro de 2020 analisou os 54 semifinalistas para eleger os 10 finalistas, foi formado pelos portugueses Clara Rowland (escritora e professora), Gustavo Rubim (professor e crítico literário) e Isabel Pires de Lima (professora e crítica literária), pelo moçambicano Nataniel Ngomane
(professor e crítico literário), e pelos brasileiros Ana Paula Maia (escritora), Edimilson Pereira de Almeida (poeta e professor) e José Castello (escritor e crítico literário).

 

Conheça aqui o Júri Intermediário do Oceanos 2020.

 

Cooperação e Intercâmbio


Ainda que a cooperação e o intercâmbio literário em língua portuguesa se mostrem incipientes, vêm ganhando gradativamente espaço na preocupação dos nove países de quatro continentes que têm o idioma como língua materna e/ou oficial. Esta é a edição que apresenta maior número de livros publicados em mais de um país de língua portuguesa, com sete títulos:

 

– A Ocupação, do brasileiro Julián Fuks, editado pela Companhia das Letras do Brasil e de Portugal;

– Autobiografia, do português José Luís Peixoto, publicado pela Quetzal, em Portugal, e pela TAG, no Brasil;

– Essa Gente, do brasileiro Chico Buarque, publicado pela Companhia das Letras do Brasil e de Portugal;

– Marrom e Amarelo, do brasileiro Paulo Scott, editado pela Alfaguara, no Brasil, e pela Tinta-da-China, em Portugal;

– O Universo num Grão de Areia, do moçambicano Mia Couto, publicado pela Fundação Fernando Leite Couto, em Moçambique, e pela Caminho, em Portugal.

– Retratos com Erro, do brasileiro Eucanaã Ferraz, editado pela Companhia das Letras, no Brasil, e pela Tinta-da-China, em Portugal;

– Torto Arado, do brasileiro Itamar Vieira Junior, editado pela Todavia, no Brasil, e pela LeYa, em Portugal.

 

Oceanos Virtual


Em virtude da atual pandemia e em respeito à saúde dos jurados, as análises e votações do Oceanos foram realizadas virtualmente, com tecnologia do Itaú Cultural, parceiro do projeto. A decisão de operar todas as etapas do prêmio por meios digitais já vinha sendo discutida para possibilitar o envolvimento de países dos
quatro continentes cujo idioma oficial é o português.


Além disso, a iniciativa pode expandir a presença no prêmio de livros escritos em português e publicados em países de língua oficial não portuguesa. Neste ano, o Oceanos também recebeu obras publicadas em português, em primeira edição, no Canadá, na Dinamarca, na Espanha, nos Estados Unidos e na Letônia.